Investimento no Exterior: Oportunidade Única para Investidores Brasileiros.
Diversificação de portfólios de investimento é uma estratégia amplamente defendida por especialistas para proteção aos investimentos.
Investir no exterior oferece acesso a mercados maiores, exposição a empresas de setores não representados na B3, rendimentos atrelados a uma moeda forte e a possibilidade de descorrelação do “risco Brasil”. Em 2023, este interesse por investimentos internacionais tem sido alimentado por incertezas políticas e econômicas no Brasil, bem como pela busca dos brasileiros de dolarizar seu patrimônio.
Além disso, em 2022, os bancos centrais das economias desenvolvidas foram obrigados a iniciar um aperto monetário para combater a pressão inflacionária global, incluindo no Brasil. Isso resultou em taxas de juros mais elevadas em países como os Estados Unidos, a maior economia e mercado de investimentos do mundo.
Este cenário de juros elevados apresenta uma oportunidade única para ganhar bons rendimentos na renda fixa.
O yield (rendimento) da renda fixa está atualmente muito acima do yield de dividendos das empresas, e existe uma ampla gama de opções disponíveis, desde o Tesouro norte-americano pós-fixado pagando pouco mais de 4% ao ano até títulos de high yield (alto rendimento) pagando quase 10% ao ano.
No entanto, é importante lembrar que o Federal Reserve se reúne em 1º de fevereiro para decidir por mais um aumento na taxa de juros dos EUA, atualmente entre 4,25% e 4,50% ao ano, o maior patamar em 15 anos.
Existe a possibilidade de que os juros caiam, o que reduziria a atratividade da renda fixa. Por esse motivo, os especialistas consideram que o momento atual é uma boa oportunidade para investir na renda fixa dos EUA.
Em resumo, investir no exterior oferece uma ampla gama de oportunidades para investidores brasileiros.
Além de acesso a mercados maiores, exposição a empresas de setores não representados na B3, rendimentos atrelados a uma moeda forte e descorrelação do “risco Brasil”, o momento atual de juros elevados na renda fixa dos EUA apresenta uma oportunidade única para ganhar bons rendimentos.
No então os juros tendem a seguir o mesmo rumo”, afirma especialistas.
Mas como investir na renda fixa dos EUA?
A primeira coisa a se fazer é conhecer o mercado.
O investidor precisa entender como funciona o mercado de títulos públicos dos EUA, conhecer as taxas de juros, os prazos e as opções de investimento disponíveis.
Uma das formas de se aproximar do mercado é por meio de bancos, corretoras ou plataformas de investimento, como a Investo, que oferecem serviços especializados em investimentos internacionais.
É importante escolher uma instituição com boa reputação, licenças para operar no exterior e segurança para a proteção dos dados financeiros dos investidores.
Outra opção é o investimento em fundos de títulos públicos. A vantagem é a possibilidade de ter acesso a uma carteira diversificada de títulos com prazos e rendimentos diferentes, o que ajuda a mitigar os riscos.
O investimento em títulos públicos norte-americanos é isento de imposto de renda no Brasil, o que é uma vantagem em relação a outros ativos, e também é possível escolher entre títulos com prazos curtos ou longos, o que permite adaptar o investimento aos objetivos financeiros do investidor.
No entanto, é importante lembrar que o investimento em renda fixa nos EUA não é sem riscos. O investidor precisa estar ciente da flutuação da taxa de câmbio, uma vez que os investimentos são feitos em dólares, e também dos riscos políticos e econômicos envolvidos na economia dos EUA.
Por isso, é importante ter acompanhamento constante da situação econômica e política dos EUA, além de contar com a orientação de um profissional qualificado e capacitado para fazer a melhor escolha de investimentos.
Em suma, o investimento em renda fixa nos EUA é uma oportunidade para os investidores que buscam diversificação, rendimentos atrelados a uma moeda forte.
No entanto, é importante levar em conta as possíveis flutuações da taxa de câmbio e dos riscos políticos e econômicos envolvidos na economia dos EUA.