A Microsoft planeja realizar mais de 10 mil demissões em sua operação global nesta quarta-feira, 18.
De acordo com a Bloomberg, a empresa pretende reduzir cerca de 5% do seu quadro de colaboradores. Embora ainda não se saiba o número exato de demissões ou quais setores e países serão mais afetados, é esperado que nem mesmo o setor de tecnologia esteja isento desses cortes, que serão “significativamente maiores” do que o layoff de 1% em 2022.
O anúncio das demissões aconteceu após o CEO da Microsoft, Satya Nadella, ter confirmado que a empresa passará por dois anos “desafiadores”.
Em entrevista para a CNBC, ele declarou: “Tivemos muita aceleração durante a pandemia e há uma certa normalização dessa demanda.
E, além disso, há uma verdadeira recessão em algumas partes do mundo”.
A Microsoft não é a única gigante da tecnologia a realizar demissões no início deste ano.
A Meta, a Amazon e o Twitter também já anunciaram reduções em seus quadros de funcionários devido às dificuldades econômicas causadas pela pandemia.
Apesar das demissões em massa, a Microsoft continua a ser uma das empresas mais valiosas do mundo, com uma capitalização de mercado de mais de US $ 2 trilhões.
No entanto, essas demissões são um lembrete de que, mesmo as maiores e mais bem-sucedidas empresas, não estão imunes às dificuldades econômicas causadas pela pandemia.
É importante lembrar que as demissões afetam não somente a vida dos funcionários demitidos, mas também de suas famílias e comunidades.
Espera-se que a Microsoft e outras empresas tomem medidas para minimizar o impacto dessas demissões, incluindo o fornecimento de apoio financeiro e orientação para os funcionários afetados.